No dia 16 de junho de 2003, ganhei do papai do céu um anjo que a chamei de Julia.
Era uma segunda-feira...a melhor da minha vida. No dia anterior, tinha visto uma estrela cadente, e até hoje acredito que ela que trouxe a estrelinha. Meu bebê que ainda ontem chegou com 3.180 quilos e 48,5 cm, já pesa 23 quilos e mede 1,22 cm.
Aos seis anos (completados hoje), está na melhor idade de criança, mas está longe de ser ainda uma mulher.
Olho para ela horas a fio, como nas duas primeiras noites na maternidade, que passei em claro, velando seu sono e admirando cada dedinho, olhos, boca, nariz..enfim, minha bonequinha de verdade, e só minha. Ainda hoje, cada vez que me pego admirando-a, entendo que não estou aqui a passeio. Sou mãe, esteio, espelho, exemplo, cabeça, colo e coração.
Minha filha está crescendo e eu junto com ela. Foi assim entre minha mãe e eu. Estou em minha filha como minha mãe está em mim, e minha avó Anunciata esta em minha mãe. Antes achava o amor tão simples em seus mistérios, mas depois que a Julia nasceu, comecei a entender que o amor é um milagre.
Olho para minha bebê-menina-mini-Lu-de-Luca, e fico tentando adivinhar seu futuro. Como será a sua vida? Qual profissão ela vai escolher? Qual será seu primeiro trabalho? Faculdade? Namorado?...nossa, são tantos questionamentos, medos, receios e desejos bons...sempre os melhores. Quero tanto que ela seja feliz, realizada, com uma bela missão, sabendo respeitar a tudo e a todos,enfim, espero que ela plante o bem e colha o melhor. E estarei sempre ao seu lado!
Para encerrar, vale lembrar um trecho de Espatódia (que o Nando Reis fez para sua filha Zoe), que a Julia adora quando eu canto para ela: “Não sei se o mundo é bom, mas ele está melhor desde que você chegou e explicou mundo pra mim...”
É isso, não sei como vivi 24 anos sem a minha VIDA.
Filha te amo.
Feliz 6 Aniversários!!!
Beijocas...