Hoje de manhã, enquanto a Mirela fazia o clipping (porque mesmo sendo funcionárias públicas começamos trabalhar hoje cedinho), ela comentou sobre a morte de Sérgio Naia, aquele engenheiro canalha do Palace II, no RJ.
Não acredito em coincidências. As coisas realmente acontecem porque deveriam...
Lembro que também era Carnaval, dia 22 de fevereiro de 1998, quando os jornais destacavam a tristeza das família, que após terem pago, e caro, seus apartamentos, foram para o olho da rua depois do desabamento do prédio de luxo construído pela empresa Sersan (de Sérgio Náia), com uma liga de cimento e areia de praia. Alguns, além da casa própria, perderam familiares. Até hoje, nada foi feito.
Porém, exatamente 11 anos após a famosa tragédia, dia 20 de fevereiro de 2009, sexta-feira de Carnaval, o engenheiro Sérgio Naia foi encontrado morto em um hotel de Luxo em Ilhéus, no sul da Bahia. vejam só...morreu dormindo, como um passarinho. Agora me revolto com uma coisa. A vida toda nós ouvimos que aqui se faz, aqui se paga...mas o que este cara pagou?
As vezes vemos pessoas que sempre foram boas, justas, dignas, e que sofrem meses ou até mesmo anos, antes da morte. Isso é justo?
Me revolto com estas histórias de impunidade.
Tenho pena dos desabrigados do Palace II, que se com o canalha vivo não conseguiram puní-lo. Agora morto...menos ainda!
Beijocas...
2 comentários:
se ele tivesse sido cremado, como eu quero, talvez as cinzas da quarta-feira significariam algo...hehehe...
Seria lembrança demais para quem merece ser esquecido!.
Ou até poderia queimar sim...mas bem longe de um crematório!...
Tbm me revolto com essas injustiças!
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