Jornalista ou cozinheira?

Acho que hoje nem uma coisa, nem outra.
Depois da comparação de Gilmar Mendes, nem sei mais o que dizer.

Ontem entendi o que minha mãe me falou na eleição de 2002, que foi mais ou menos assim: “me envergonho pagar faculdade para minha filha, e votar em um homem que não tem nenhum estudo”. E na época, eu com uma estrela no peito votei nesta pessoa.

Me envergonho, e o que me consola é que errar é humano. E por esse erro, hoje me lamento, pois o que se esperar de um país, no qual o presidente é um ignorante.

Já que não há obrigatoriedade do diploma ao jornalista (por "qualquer um" poder exercer esta função), vou comprar um código qualquer (destes que os pseudos-deuses-advogados-juizes-ministros) usam, e sair por aí fazendo um trabalho mais digno e justo do que o deles.Este seria o momento de se julgar vários outros problemas recorrentes neste país, inclusive do sistema carcerário...e enquanto isso, vestindo suas togas de ignorante arrogância, eles votaram mais uma vez influenciados por políticos sujos, que não querem aos seu lado jornalistas, e sim, capangas-marketeiros-puxa-sacos-analfabetos.

Digo isso porque conheço uma pessoa que ostenta um MTB, e outro dia me deixou um recado: “Ligar para ULIAN” – tradução: “Ligar para o Willian”. De hoje em diante, veremos isso “aos montes”.

Valeu Marco Aurélio Mello, pois foi o único entre mais oito urubus, que lutou, sozinho, pela validade de nossos diplomas.

Estou de LUTO pelo meu diploma, mas continuo tento orgulho de ser uma jornalista formada, com o sem a obrigatoriedade do mesmo!

Vale ler o texto da amiga jornalista e ‘blogueira’:
http://oblogdapipi.blogspot.com/